...Era Domingo de manhã, seriam umas 10.30h, a mesa estava posta para o pequeno almoço. Ouvimos o barulho de um carro a chegar, um carro branco desconhecido, lá de dentro saem dois homens de pasta na mão.
"- Bom dia minha senhora, não se assuste que ninguém lhe vai bater!" ( frase imitida em reação á minha cara, provavelmente).
... pela abordagem, fiquei meio sem saber o que dizer... 1º pensamento: " hummm andam a pedir para os foguetes da Páscoa...NÃO DOU...NÃO DOU E NÃO DOU..."
"- Somos, os do compasso, vocês pertencem ao compasso de Frariz ( isto não sabiamos) e como fica afastado, gostavamos de saber se estarão por cá na Páscoa. se vão abrir a porta..."
(Não era para foguetes, a minha cara mudou logo...)
"- Não, não vamos abrir a porta, vamos para a casa que temos em Bustelo. Vamos abrir lá. Mas obrigado, por virem cá. Talvez para o ano..."
Como ficamos divididos entre duas freguesias ( vila chã e Lufrei ) nunca sabemos ao certo quem tem de fazer o quê... Os senhores aproveitaram para falar de compassos antigos..., mas não se alongaram muito, mas podiam, porque adoramos conhecer mais um bocadinho do sitio em que vivemos!!!
No fundo fiquei com pena, de a Páscoa não ser na Cavaleira. Talvez para o Ano... Este último ano, mudaram algumas coisas, como desaparecimento de alguém querido... e talvez fizesse sentido ser na Cavaleira. O Tomás e a Léa não estarão por Bustelo, a Leonor vai procurar os ovinhos sozinha... e tenho a certeza que os vizinhos por cá alinhavam em esconder os ovinhos e os miúdos todos fazerem "a caça ao ovos".
Já percebemos que esssa freguesia está de luto. Os nossos pesâmes. Joba
ResponderExcluirObrigada Joba!Infelizmente a tragédia de sexta-feira afectou-nos a todos. Em meios pequenos, toda a gente se conhece e é uma tristeza muito profunda e que nos marca de uma forma inexplicável...
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