terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Já será tarde, mas...

Eu sei que já foi muito tarde, mas só agora semeei:

Na Horta

Favas, ervilhas de quebrar, ervilhas em grão, rabanetes

No Jardim:

Astros, zínias ( de muitas qualidades), sécias, gipsofila, repolhos de jardim, prímulas, petúnias...

Eu e a Leonor dedicamo-nos á horta e jardim...tem sido mesmo divertido

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

És um doce, este mês na Luxwoman

...A próposito da reportagem sobre hortas urbanas, associado ao tema O campo na cidade, saiu uma referência ao projecto és um doce.
 Tudo começou por uma procura, da parte da revista, de hortelões... suscitou-lhes interesse, pelo facto de 5 designers que directa e indirectamente estão ligados á agricultura e dentro de tudo o que estamos a construir, umas coisas em conjunto A nossa empresa, FLORESTA VIVA, e outras a título individual "És um doce".
Deram maior relevância ao És um doce, por se inserir mais no conceito da revista e porque é uma alternativa a comercializar os excedentes... Nós ficamos contentes...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

.. A vida do lado de cá...

A Tia Ana morreu... com 43 anos, deixou os campos das fragas... deixou o gato bé..deixou a ovelha joana... deixou saudades!!!
A Ana sempre foi uma mulher dura, como a vida a fez! Sempre viveu daquilo que a terra lhe dava...Sempre soube guardar o que a ela lhe pertencia, aprendeu sozinha o que era Mundo e com 43 anos, a má sorte trouxe-lhe a doença que ela descredibilizou... achamos sempre que somos imortais, não é??... E até somos, porque pessoas como a Ana não morrem...

As fragas, estão agora sozinhas... Não sei se lá voltarei... fui lá muito feliz! Tive um balancê numa Oliveira, tive aventuras nas Eiras..na poça... tinha morangos nas bordas..Fazia raminhos com pão com queijo ( prímulas), brincava ás cabeleireiras com as barbas de milho... andei de burro.. andei a cavalo... sempre tive medo aos bois ( ainda tenho)..Pisei uvas, ouvi o meu avô a tocar viola... brincava no milho que secava ao sol..apanhava amoras...

Ainda sinto o cheiro que se fazia sentir a caminho das fragas, depois da sesta da tarde, nas férias de Verão...quando o calor amainava, lá iamos nós de chapéuzinhos na cabeça..Eu a minha mãe e o meu irmão... ao longe, já ouviamos o meu avô a chamar pela Ana... " ó Ana..." " Senhor..." respondia ela...ouviasse ainda vinhamos longe...

Sou uma priveligiada, sou feita de cheiros do campo, sou da cor da erva..dos sons das levadas..tenho em mim o amor á terra... isto não se percebe se não se viveu...

Até sempre tia Ana